A Organização Mundial da Saúde (OMS) define obesidade relacionada ao excesso de gordura corporal, em quantidade que determina prejuízos à saúde.
Além de ser considerada um dos maiores problemas de saúde pública a nível mundial, a obesidade é uma doença crônica e multifatorial que impacta não só a qualidade de vida, mas também o bem-estar dos pacientes.
Continue a leitura e entenda melhor sobre a obesidade, os impactos e os riscos que ela causa na saúde do paciente.
Obesidade é uma doença multifatorial
As doenças multifatoriais são combinações de fatores genéticos, metabólicos, sociais, psicológicos e ambientais, que geram distúrbios na saúde do paciente.
O que determina se uma pessoa é ou não obesa é o Índice de Massa Corporal (IMC), que determina em qual faixa de peso o paciente se enquadra, sendo elas:
- IMC entre 25,0 e 29,9 Kg/m2: sobrepeso;
- IMC entre 30,0 e 34,9 Kg/m2: obesidade grau I;
- IMC entre 35,0 e 39,9 Kg/m2: obesidade grau II;
- IMC maior do que 40,0 Kg/m2: obesidade grau III.
Indivíduos obesos possuem um alto índice de gordura corporal, o que deixa o paciente propenso a sofrer, como consequência, diversos riscos para a saúde.
Isso ocorre devido às complicações metabólicas decorrentes da obesidade.
Como desenvolve-se a obesidade?
As causas para a obesidade são variadas, confira a seguir algumas delas.
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Estilo de vida
No ranking de causadores da obesidade, adotar um estilo de vida não saudável está no topo!
Pessoas que seguem uma alimentação não balanceada e repleta de exageros tendem a ingerir mais calorias do que a quantidade gasta ao longo do dia, influenciando no ganho de peso e no aumento e acúmulo de gordura corporal.
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Desequilíbrio hormonal
Mais uma vez o estilo de vida inadequado será citado, mas agora evidenciando os impactos que ele causa nos níveis hormonais.
Hormônios como estrogênio, testosterona, progesterona e cortisol podem ter seus níveis desregulados devido ao envelhecimento e à alimentação, por exemplo.
Alguns fatores de alterações hormonais, que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, são:
- HIPOTIREOIDISMO: diminui a produção dos hormônios da tireoide, glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins;
- EXCESSO DE CORTISOL: o aumento dos níveis de cortisol no sangue faz com que o paciente tenha mais apetite, além de promover o armazenamento de glicose como gordura;
- SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: a incidência de obesidade nas pacientes com SOP é maior do que em mulheres sem a síndrome.
Existem outras causas para a obesidade que devem ser avaliadas junto a um profissional da saúde qualificado.
Mas afinal, como tratar a obesidade?
Tratar a obesidade não se trata apenas de diminuir o peso do paciente.
O principal objetivo é atingir e manter o peso saudável, evitando o desenvolvimento de complicações relacionadas à obesidade como, por exemplo:
- Diabetes;
- Hipertensão;
- Colesterol alto;
- Refluxo gastroesofágico;
- Osteoartrite;
- Impotência ou infertilidade.
Geralmente, o paciente obeso precisa receber mais de um tipo de tratamento.
O acompanhamento psicológico deve ser feito a fim de identificar comportamentos que possam estar causando compulsão alimentar ou para que o paciente não desista do tratamento.
Alguns dos principais tratamentos contra a obesidade são:
- Alimentação: ter uma alimentação balanceada e rica em frutas, legumes, verduras, fibras e água, conforme orientação do médico e do nutricionista, é essencial
- Atividade física: manter o corpo em movimento ajuda a aumentar o metabolismo, promovendo maior gasto de energia e queima de calorias, facilitando a perda de peso;
- Remédios: alguns pacientes podem necessitar do uso de remédios para auxiliar no processo de emagrecimento, como inibidores de apetite, redutores de absorção de gorduras, termogênicos e antagonistas do receptor CB-1. Um exemplo atual de remédio, que vem sendo utilizado para o tratamento da obesidade, é a semaglutida, conhecida como ‘caneta emagrecedora’.
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