É muito comum que pessoas em processo de emagrecimento falem que estão de dieta, mas será que é realmente isso que elas estão fazendo ou, na verdade, estão passando por um processo de reeducação alimentar?
Por mais que pareçam ser a mesma coisa, são muitas as diferenças entre uma dieta e a reeducação alimentar.
Além disso, nos dias atuais, ‘fazer dieta’ virou moda. Mas é preciso atenção, responsabilidade e profissionalismo para determinar o melhor caminho a seguir!
Que tal entender melhor sobre dieta e reeducação alimentar e saber qual dos caminhos é o mais indicado para atingir seus objetivos? Continue a leitura.
Entendendo o que é dieta e o que é reeducação alimentar
O que é dieta?
A dieta, propriamente dita, diz respeito a tudo o que comemos e bebemos. Mas, o termo é comumente usado para definir regimes alimentares que devem ser, exclusivamente, prescritos por um médico.
Atualmente existem muitos tipos de dietas, algumas delas são:
- Dieta mediterrânea – promove benefícios para a saúde cardiovascular;
- Dieta paleolítica – baseada no consumo de proteínas;
- Dieta Low-Carb – como o próprio nome sugere, essa dieta é focada no baixo consumo de carboidratos;
- Vegetariana – visa o não consumo de proteína de origem animal;
- Jejum intermitente – o paciente fica restrito a consumir alimentos somente em determinados momentos, respeitando o intervalo entre uma refeição e outra que deve ser determinada pelo médico.
O que é reeducação alimentar?
A reeducação alimentar é focada em mudar o comportamento alimentar do paciente.
Nela, o paciente é instruído a optar por alimentos mais saudáveis e se alimentar em horários regulares.
A ideia é incentivar e conscientizar sobre o consumo de alimentos em toda a vida, e não somente durante um período.
Na reeducação alimentar estão inclusas mudanças na forma como a mastigação é realizada, na quantidade de água ingerida diariamente, no planejamento das compras do mês e, também, o incentivo à prática de atividade física regularmente.
Principais diferenças entre dieta e reeducação alimentar
As dietas são mais restritivas e, se não realizadas corretamente e com o acompanhamento profissional, podem fazer com que o paciente sofra com o ‘efeito sanfona’, que é quando você fica oscilando o peso, engordando e emagrecendo.
Já a reeducação alimentar tem como principal objetivo promover uma transformação nos hábitos alimentares do paciente e fazer com que isso seja mantido pelo resto da sua vida. Nela não existem alimentos proibidos, o que acontece é que alguns alimentos devem ser consumidos em menor quantidade e com mais cautela.
Qual estratégia seguir?
É imprescindível que o objetivo do paciente esteja muito claro e que o médico saiba como conduzir o tratamento para atingi-lo da melhor maneira possível.
A reeducação alimentar e a dieta possuem características distintas que refletem nos seus resultados. Confira, a seguir, quando cada uma delas deve ser abordada:
Seu médico pode optar pela reeducação nas seguintes situações:
- Você está em busca de comer de uma forma mais saudável;
- Pretende reeducar o seu paladar;
- Quer fazer com que o seu intestino funcione melhor, combatendo a prisão de ventre;
- No tratamento e prevenção de doenças como diabetes, obesidade e hipertensão etc.
Se a escolhida for a dieta, os objetivos que mais se enquadram são:
- Ganho de massa corporal;
- Emagrecimento;
- Controle de colesterol;
- Controle da hipertensão.
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Essa etapa é muito importante para determinar qual caminho você deve seguir, de forma que sua saúde, seu bem-estar e sua qualidade de vida sejam prioridade.
Tanto o emagrecimento, o ganho de massa corporal ou o tratamento de doenças como a diabetes, por exemplo, devem ocorrer de forma planejada e de acordo com as particularidades de cada paciente, que são determinadas por meio de exames solicitados pelo médico responsável.
Conte com a equipe da ISCEM e atinja seus objetivos com responsabilidade e segurança.
A ISCEM não indica a realização de qualquer tipo de dieta e/ou reeducação alimentar sem o acompanhamento médico especializado.
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