A obesidade é uma doença que atinge pessoas de diversos países do mundo. Somente no Brasil a condição afeta mais de 22,35% da população, sendo que seis em cada dez brasileiros estão com sobrepeso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Uma projeção feita pela World Obesity Federation revela que o país deverá atingir a marca de 30% da população adulta com obesidade até 2030, podendo ficar atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia.  

Afinal, como funciona a classificação para a obesidade?

Antes mesmo de decidir qual a melhor forma de tratamento, é necessário entender qual o seu estágio de obesidade. 

De acordo com especialistas, a condição pode variar em três níveis, sendo:

  • Grau I: obesidade leve (IMC 30 a 34,9);
  • Grau II: moderada (IMC 35 a 39,9);
  • Grau III: grave ou mórbida (IMC igual ou acima de 40). 

O IMC (Índice de Massa Corporal) é calculado da seguinte forma: divide-se o peso, em Kg, pela altura ao quadrado, em metros.

Excesso de calorias é a única causa da obesidade?

Não. Engana-se quem acha que o consumo de calorias em excesso é a única causa da obesidade. A condição também pode ser desenvolvida por outros fatores. Entre os principais estão:

  • PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA: relaciona os polimorfismos ao de gordura e o lento processo de metabolização de carboidratos. No entanto, não se trata de um fator determinante da causa;
  • MEDICAMENTOS: alguns fármacos têm como efeitos colaterais a retenção de líquidos e o acúmulo de gordura corporal;
  • DISFUNÇÃO HORMONAL: alterações no cortisol, testosterona e estrogênio, por exemplo, podem contribuir ao ganho de peso;
  • TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS: doenças como a depressão também desenvolvem problemas metabólicos e, consequentemente, acarretam ao excesso de peso.

Conheças as consequências da obesidade!

Você já viu que estilo de vida é um fator decisivo para a obesidade, mas não é o  único que contribui para a doença, não é mesmo?!

No entanto, o excesso de peso somado ao sedentarismo é uma fórmula perigosa para a qualidade de vida de uma pessoa. 

A obesidade nunca está só, a condição pode estar acompanhada e desenvolver ou agravar outras doenças, em diferentes partes do corpo, colocando em risco o bem-estar e, principalmente, a saúde do paciente. 

Saibas as cinco principais consequências da obesidade:

  • Diabetes tipo 2: especialistas estimam que 80% dos pacientes têm relação com o excesso de peso. A resistência à insulina pode ser revertida com atividades físicas e o emagrecimento;
  • Hipertensão: a circulação sanguínea também é afetada com a obesidade, causando sérias consequências as artérias e veias;
  • Colesterol alto: o acúmulo de gordura nas artérias estreitam e dificultam a passagem do sangue ao coração. Esse processo pode trazer sérios riscos à saúde como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo;
  • Problemas respiratórios: O sistema respiratório também é bastante afetado pelo excesso de peso. As vias aéreas podem ser inflamadas, prejudicando o tecido adiposo e causando doenças como a asma; 
  • Distúrbios do sono: a obesidade pode comprometer a qualidade do sono, causando uma noite agitada, como a apneia, que provoca roncos altos e outros incômodos.

Quais os tratamentos para a obesidade?

Tratando-se de obesidade, os tratamentos variam de acordo com a gravidade do caso. As medidas podem incluir mudanças de hábitos, principalmente alimentares, estilo de vida como também procedimentos cirúrgicos.

Dependendo do processo de emagrecimento, o  ideal é um tratamento multidisciplinar envolvendo diversos profissionais, como nutrólogos, nutricionista, educador físico e psicólogo, por exemplo. 

O foco é a reeducação alimentar, modificar comportamentos como compulsão, motivação durante o processo e a prática de exercícios físicos, promovendo mais qualidade de vida ao paciente. 

Tratamento e definição de objetivos 

Sabemos que o todo o processo relacionado a perda de peso não é fácil, exige disciplina, foco e muita determinação. As mudanças no estilo de vida podem causar desconfortos, estresse e irritabilidade. 

Desta forma, traçar metas são importantes, assim como comemorar cada passo alcançado. O esforço é válido, mas a luta contra a obesidade pode ser amenizada adicionando maneiras de torná-la familiar e até mesmo prazerosa. 

A exemplo disso é ajustar a dieta quando estiver complicada demais ou “impossível” e focar em atividades físicas de sua preferência, aquelas que te motivam, sabe?

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